Heróis ! - Perseu 2

Continuando ...

Dânae fez o possível para esconder de Acrísio o fruto daquela estranha noite de amor. A criada logo percebeu que a barriga da princesa crescia -Dânae implorou a serva que não contasse nada a seu pai .Mas nove meses se passaram e então ela deu a luz a Perseu !Então quando saiu da barriga de sua mãe o bebê chorou, Acrísio que sempre andava por perto da torre escutou aquele vigoroso pranto de criança -e arrepiou-se dos pés a cabeça -.

Ao ouvidos paranoicos de Acrísio aquele som parecia a gargalhada de Tânatos, o deus da morte. Então ordenou que a serva fosse estrangulada e tomou uma espada nas mãos para matar o menino ,mas sua mão fraquejou .Então resolveu trancar Perseu e Dânae dentro de uma arca e joga-los ao mar. As paredes da arca sufocaram os gritos de Dânae . Sepultados sobre o mar estavam condenados a morrer de fome e de sede ,mas... um belo dia um pescador chamado Díctis, avistou na areia aquele artefato trazido pelo mar. Acreditando ter encontrado um tesouro, rompeu o ferrolho e levantou a tampa da arca. Dânae e Perseu cansados de chorar haviam adormecido. Então Díctis resolveu acolhe-los e levar para sua casa, sua mulher Climena, banhou o menino e envolveu a jovem mãe em um manto para aquecê-la . Quando Dânae acordou o pescador e sua mulher não fizeram perguntas ,então Dânae viu que tinha encontrado um lar.(own *-*). Certa vez o rei Polidectes avistou aquela linda moça varrendo a varanda de uma casa , uma furiosa paixão nasceu no peito do rei, então resolveu convida-la para morar no palácio real.

Dânae já sabia que reis não fazem convites, dão ordens. Perseu já moço acompanhou a moça à corte, mas não conseguiu esconder seu desprezo ao rei .Polidectes também não ia com a cara de Perseu ,tinha vontade de mata-lo mas não o fazia, porque se fizesse perderia Dânae para sempre. Então o rei tramou um ardil. Convocou todos os nobres e cortesãos para um banquete, anunciando que pretendia se casar com a famosa princesa chamada Hipodâmia. Todos os convivas deveriam trazer alguma contribuição para o dote de noiva. O filho de Dânae aparecue no banquete com ar sisudo e irritado, e Polidectes indagou, com falsa doçura na voz:
- Então, nobre Perseu, o que trouxe para o dote de minha noiva?
-Vossa Majestade bem sabe que não tenho riquezas, além da força de meus braços - Perseu replicou .

-Um tesouro inestimável - Polidectes sorriu, bebericando uma taça de vinha. - E que tipo de troféu esses fortes braços podem conquistar ?

-Se sua intenção é casar-se com Hipodâmia, e não com minha mãe, eu lhe darei qualquer coisa - Perseu retrucou, impetuoso - Até a cabeça de uma Górgona .

- Muito bem. - Polidectes pôs a taça sobre a mesa e levantou-se, com ar sombrio. Já não estava sorrindo.- Suas ações terão que fazer jus a suas palavras, Perseu. Traga-me a cabeça de Medusa.

Galera continuamos amanha falou? 

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