Monstros Mitológicos !

1-Centauro 
Centauro era um animal fabuloso, metade homem e metade cavalo, que habitavam as planícies da Arcádia e da Tessália. Seu mito foi, possivelmente, inspirado nas tribos semi-selvagens que viviam nas zonas mais agrestes da Grécia. Segundo a lenda, era filho de Ixíon, rei dos lápitas, e de Nefele, deusa das nuvens, ou então de Apolo e Hebe.
2-Minotauro 
O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.
Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.
Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.

Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.
3-Ciclope 
Em grego (Kýklops), "olho redondo", pois os Ciclopes eram concebidos como seres monstruosos com um olho só no meio da fronte. Demônios das tempestades, os três mais antigos são chamados, por isso mesmo, Brontes, o trovão, Estéropes, o relâmpago, e Arges, o raio.

Os mitógrafos distinguem três espécies de Ciclopes: os Urânios (filhos de Úrano e Géia*), os Sicilianos, companheiros de Polifemo, como aparece na Odisséia de Homero e os Construtores. Os primeiros, Brontes, Estéropes e Arges são os urânios. Encadeados pelo pai, foram, a pedido de Géia, libertados por Crono, mas por pouco tempo. Temendo-os, este os lançou novamente no Tártaro, até que, advertido por um oráculo de Géia de que não poderia vencer os Titãs sem o concurso dos Ciclopes, Zeus os libertou definitivamente. Estes, agradecidos, deram-lhe o trovão, o relâmpago e o raio. A Plutão ou Hades ofereceram um capacete que podia torná-lo invisível e a Posídon, o tridente. Foi assim, que os Olímpicos conseguiram derrotar os Titãs.

A partir de então tornaram-se eles os artífices dos raios de Zeus.

Como o médico Asclépio, filho de Apolo, fizesse tais progressos em sua arte, que chegou mesmo a ressuscitar vários mortos, Zeus, temendo que a ordem do mundo fosse transtornada, fulminou-o. Apolo, não podendo vingar-se de Zeus, matou os Ciclopes, fabricantes do raio, que eliminaria o deus da medicina.

O segundo de Ciclopes, impropriamente denominados sicilianos, tendem a confundir-se com aqueles de que fala Homero na Odisséia. Estes eram selvagens, gigantescos, dotados de uma força descomunal e antropófagos. Viviam perto de Nápoles, nos chamados campos de Flegra. Moravam em cavernas e os únicos bens que possuíam eram seus rebanhos de carneiros. Dentre esses Ciclopes destaca-se Polifemo, imortalizado pelo cantor de Ulisses e depois, na época clássica, pelo drama satírico de Eurípedes, o Ciclope, o único que chegou completo até nós.

Na época alexandrina, os Ciclopes "homéricos" transformaram-se em demônios subalternos, ferreiros e artífices de todas as armas dos deuses, mas sempre sob a direção de Efesto*, o deus por excelência das forjas. Habitavam a Sicília, onde possuíam uma oficina subterrânea. De antropófagos se transmutaram na erudita poesia alexandrina em frágeis seres humanos, mordidos por Eros.

A terceira leva de Ciclopes proviria da Lícia. A eles era atribuída a construção de grandes monumentos da época pré-histórica, formados de gigantescos blocos de pedra, cujo transporte desafiava as forças humanas. Ciclopes pacíficos, esses Gigantes se colocaram a serviço de heróis lendários, como Preto, na fortificação de Tirinto, e Perseu, na construção da fortaleza de Micenas.
4-Medusa

Filhas de Fórcis, deus marinho muitas vezes identificado como Proteu, com sua esposa, Ceto, filha de Netuno com a ninfa Teséa, as Górgonas, segundo Hesíodo (século 8 a.C.), viviam na extremidade ocidental do oceano, próximo ao país das ninfas conhecidas como Hespéria, Eritéia e Egle, que os deuses transformariam mais tarde nas árvores choupo, olmo e salgueiro, respectivamente. Elas eram três, mas uma delas, Medusa, ao contrário de suas irmãs Esteno e Euríale, não possuía o dom da imortalidade.
Quando o deus Posseidon se enamorou da linda jovem e transformado em ave a raptou e e transportou ao templo dedicado a Atena (Minerva para os romanos), onde se uniu a ela, isso desagradou profundamente a deusa, que inconformada com a profanação do edifício onde era cultuada decidiu castigar a jovem transformando os seus longos fios de cabelo em horríveis serpentes, e dando aos seus olhos o poder maligno de petrificar todos aqueles em quem se fixassem. Além dessa, uma outra versão explica de forma diferente a metamorfose sofrida por Medusa: segundo esse relato, sendo ela extremamente vaidosa, a ponto até de se julgar mais bela que Atena, acabou sendo castigada pela deusa com sua transformação em um monstro terrível que passou a flagelar os arredores do lago Tritones, na Líbia. A lenda que relata a morte dessa terrível criatura diz que Perseu, filho de Zeus com Dânae, pretendendo proteger sua mãe do rei Polidecto, da ilha de Sérifos, no mar Egeu, prometeu entregar-lhe a cabeça da górgona. Preparando-se para cumprir a oferta que fizera, ele foi ajudado inicialmente pelo deus Hermes (Mercúrio), que lhe deu uma faca em forma de foice e mostrou como chegar às Gréias, três velhas que compartilhavam um olho e um dente entre si, e estas o ensinaram o caminho para as ninfas que poderiam dar a ele as armas de que precisava para combater a Medusa. Com elas Perseu obteve uma capa de escuridão que lhe daria a vantagem da surpresa, sandálias aladas para facilitar sua fuga, e uma bolsa especial onde a cabeça da inimiga deveria ser guardada tão logo fosse decepada. Equipado dessa maneira, e contando ainda com a ajuda da deusa Atena, que segurou um espelho de bronze no qual ele podia ver a criatura perigosa que enfrentava, sem precisar olhar diretamente para ela, Perseu a atacou com o rosto voltado para o lado, a fim de não encará-la, mas a Medusa, ao ver sua própria imagem refletida na couraça espelhada, transformou-se em pedra e teve sua cabeça imediatamente decepada pelo herói. Este colocou o seu troféu na bolsa que levava e retornou imediatamente a Sérifo, ajudado pelas sandálias aladas, mas a lenda revela que do sangue que jorrou no momento em que Medusa foi decapitada, nasceu Pégaso, o cavalo alado, filho da Górgona com o deus Posseidon. Cumprida a promessa feita, Perseu mais tarde ofertou a cabeça da criatura monstruosa a deusa Atena, que a colocou em seu escudo como proteção contra os inimigos. Segundo os mitólogos, Medusa tinha poderes tão extraordinários que uma mecha de seus cabelos afugentava qualquer exército invasor, e seu sangue tinha o dom de matar e ressuscitar pessoas. Mesmo depois de morta podia petrificar quem olhasse para sua cabeça, e foi assim, conforme diz a lenda, que Perseu derrotou adversários poderosos como o gigante Atlas, que ao desentender-se com o jovem guerreiro foi exposto a ela e teve o corpo imediatamente transformado em pedra, sua barba e seu cabelo transformaram-se em florestas, os braços e ombros, rochedos, a cabeça, um cume, e os ossos, as rochas. Cada parte aumentou de volume até se tornar uma montanha, e foi assim, pela vontade dos deuses, que o céu, com todas as suas estrelas, passou a se apoiar em seus ombros.
5-Sátiro/Fauno

Sátiros (em grego, Σάτυροι — Sátyroi), na mitologia helênica, eram entidades naturais metade humanas e metade com corpo de bodes.

Segundo a mitologia greco-romana, o Fauno é um deus romano cultuado no monte Palatino, sendo o deus protetor dos pastores e rebanhos, porém com o tempo acabou por perder tal caráter divino e passou a ser tido como divindade do campo, que protegia as culturas de trigo e cuidava dos rebanhos. Normalmente eram-lhes consagrados o pinho e a oliveira e apesar de serem divinos, não eram imortais.
Sátiros são, também, conhecidos como faunos.

6-Quimera 
A figura mítica da Quimera é oriunda da Anatólia, parte da Turquia correspondente à península da Ásia Menor, mas seu tipo físico surgiu na Grécia durante o século 7 a.C.. A versão mais conhecida da lenda a descreve como um monstro assustador, fruto da união entre Equidna e Tifon, duas criaturas de aparência terrível e apavorante.

Ela, metade serpente, metade mulher, mãe da Quimera, de Cérbero, da Hidra de Lerna e outros seres de conformação extravagante; enquanto ele possuía cem cabeças que tocavam o céu, e seus braços em cruz atingiam os limites do Ocidente e do Oriente; além do mais, seus olhos e a sua boca lançavam chamas, suas mãos terminavam em cabeças de dragão, e seu corpo munido de asas era cingido por serpentes.

Outras lendas, porém, dizem que Quimera era filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, ambos mortos por Hércules, e a descreviam como tendo cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente, por sinal a mesma representação plástica feita muito tempo depois pelos artistas cristãos da Idade Média, mostrando-a como um símbolo do mal. Esse monstro foi criado pelo rei de Caria, antiga divisão da Ásia Menor, banhada pelo mar Egeu, mas apesar disso se voltaria depois contra o benfeitor e assolaria o seu reino, assim como o da Lícia, com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-lo.

Com o passar do tempo, chamou-se genericamente quimera a todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica, da mesma forma como na linguagem popular o termo quimera refere-se hoje a qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de elementos disparatados ou incongruentes.

Na descrição dos mitólogos, a Quimera era um monstro horripilante que expelia fogo pela boca e pelas narinas, e como causava grandes estragos na Lícia, seu rei, Iobates, procurava um herói para destruí-la. Naquela ocasião chegou na corte um jovem e bravo guerreiro chamado Beloforonte, que trazia carta de Proteu, genro do monarca, recomendando-o em termos calorosos como um herói invencível, mas acrescentando, no fim, um pedido ao sogro para mandar matá-lo.O motivo dessa solicitação é que Proteu tinha ciúme de Beloforonte, por desconfiar de que sua esposa, Antéia, nutria demasiada admiração pelo jovem.

Ao ler a carta Iobates ficou hesitante, não querendo violar as regras da hospitalidade, mas desejoso de satisfazer a vontade do genro, teve então a idéia de mandar Beloforonte lutar contra a Quimera. Este aceitou a proposta sem titubear, mas antes de entrar em combate consultou o vidente Polido que o aconselhou a recorrer, se possível, ao cavalo Pégaso, instruindo-o, para tanto, a passar a noite no templo de Minerva. Assim fez o herói, e enquanto dormia, a deusa o procurou e colocou em suas mãos uma rédea de ouro. E quando ele acordou, a divindade o levou ao poço de Pirene, onde o cavalo alado bebia água. Assim que o animal avistou a rédea dourada, aproximou-se docilmente de Beloforonte e permitiu que este o montasse, saindo com ele, em seguida, à procura da perigosa Quimera. Ao encontrá-la, o herói a matou com facilidade.

Depois de vencer a Quimera, Beloforonte foi exposto a novos perigos e trabalhos por seu pouco amável hospedeiro, mas com a ajuda de Pégaso, triunfou em todas as provas, até que Iobates, vendo que o herói era particularmente favorecido pelos deuses, deu-lhe sua filha em casamento e tornou-o seu sucessor no trono. Mas o rapaz, por seu orgulho e presunção, incorreu na ira dos deuses, chegando a tentar voar até o céu em seu corcel alado, mas Júpiter mandou uma grande mosca atormentar Pégaso. Nervoso, o cavalo atirou ao chão o cavaleiro, que em conseqüência se tornou cego e coxo, e por isso passou a vagar sozinho pelos campos, evitando o contato dos homens. Até morrer miseravelmente.
7-Manticora 
Manticora é uma criatura mitológica, semelhante às quimeras, com cabeça de homem - por vezes com chifres, três afiadas fileiras de dentes de ferro e com voz trovejante - e corpo de leão (geralmente, com pêlo ruivo) e cauda de escorpião ou de dragão com a qual pode disparar espinhos venenosos. Em algumas descrições, aparece com asas, variando as descrições, no que diz respeito às suas dimensões: desde o tamanho de leão até ao de cavalo.

Originária da mitologia persa, onde era apresentada como um monstro antropófago, o termo que a identifica tem também origem na língua persa: de martiya (homem) e khvar (comer). A palavra foi depois usada pelos gregos, na forma Mantikhoras, que deu origem ao latim Mantichora. A figura passou a ser referida na Europa através dos relatos de Ctésias, de Cnidos, um médico grego da corte do Rei Artaxerxes II, no século IV a.C., nas suas notas sobre a Índia ("Indika"). Esta obra, muito utilizada pelos escritores gregos de História Natural não sobreviveu até à actualidade.
8-Pégaso 
Segundo a mitologia grega, Pégaso, o cavalo alado, nasceu do sangue da Medusa após esta ter sido decapitada por Perseu. Ele era fruto de uma aventura amorosa de Posseidon, o deus das águas, com a monstruosa criatura - quando ela ainda era uma jovem e linda donzela - e serviu de montaria a Perseu em algumas de suas expedições, inclusive naquela em que o guerreiro libertou Andrômeda.

Posteriormente a deusa Atena decidiu colaborar com o herói grego Belerofonte na captura do fantástico animal, para que este pudesse ajudar o guerreiro a destruir primeiramente a Quimera, uma fera horripilante que vomitava chamas, tinha cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente, ou, segundo outras versões, três cabeças, uma de leão, a outra de cabra e a terceira de serpente, cuja boca escancarada vomitava turbilhões de fogo; e logo em seguida derrotar as fabulosas e destemidas guerreiras amazonas, que vinham semeando o pânico e a destruição em muitas regiões circunvizinhas à Lícia, do rei Ióbates.

Diz a lenda grega que o corcel mágico, pouco depois de nascer, bateu com os cascos no chão do monte Hélicon, na Beócia, fazendo brotar nesse local uma fonte conhecida como Hipocrene, que se tornou símbolo de inspiração para os poetas gregos e romanos. Dali em diante muitos homens tentaram capturar e domar o fabuloso animal, inclusive Belerofonte, príncipe de Corinto, mas o esforço de todos eles sempre terminava em completo fracasso. Até que este último resolveu aceitar o conselho que lhe fora dado por um vidente, e por isso deitou-se certa noite no templo da deusa Atena: assim que adormeceu, a divindade lhe apareceu com um freio dourado na mão, afirmando que com ele a captura de Pégaso se tornaria possível, e lhe mostrando o lugar onde poderia encontrá-lo. E foi o que aconteceu realmente, pois quando Belerofonte despertou e encontrou o freio dourado depositado ao seu lado, foi ao encontro do animal, e este, mal avistou a rédea dourada, aproximou-se docilmente e se deixou cavalgar sem muito esforço.

Pégaso foi de grande valia para Belerofonte, pois o ajudou de maneira decisiva em suas aventuras contra as amazonas e a Quimera. Entretanto, o sucesso obtido nos dois grandes embates fez com que o guerreiro acabasse sendo dominado pelo orgulho e pela vaidade, e por isso um dia ele se valeu do cavalo voador para tentar alcançar o Olimpo, a morada dos deuses, pretendendo unir-se a eles. Mas Zeus (Júpiter, para os romanos) não concordou com isso, e fez com que o corcel alado derrubasse o ambicioso cavaleiro e o deixasse cair de grande altura para morrer, segundo alguns autores, ou para ficar coxo e cego, segundo outros, mas permitiu, ao mesmo tempo, que o animal continuasse a subir cada vez mais alto, e passasse desde então a viver entre as estrelas, onde acabou sendo transformado numa constelação do hemisfério boreal batizada com o seu nome.
9-Hidra


A Hidra era uma serpente gigantesca e de muitas cabeças, que aterrorizava a região de Lerna, na Argólida. Filha de Equidna e Tífon, tinha por irmãos Cérbero, o cão do Hades; Ortro, o cão monstruoso de Gérion, e a Quimera. A picada da Hidra era extremamente venenosa, e contra o veneno não existia antídoto. Quando uma cabeça era cortada, outra nascia em seu lugar, e além disso uma delas era imortal.

Héracles atacou-a com o auxílio do sobrinho Iolau, filho de seu meio-irmão Íficles. A cada cabeça decepada, a ferida era cauterizada com o fogo de um archote, impedindo assim que voltasse a nascer. A última cabeça, que era imortal, foi colocada em um profundo buraco, em cima do qual Héracles ainda pôs uma enorme pedra.

Durante a luta, Hera enviou um gigantesco caranguejo para atrapalhar o herói, mas ele simplesmente esmagou-o com o pé. Morto o monstro, Héracles embebeu a ponta de suas flechas no sangue da Hidra, tornando-as para sempre venenosas.
10-Cérbero
Na mitologia grega, Cérbero ou Cerberus (em grego, Κέρβερος – Kerberos = "demónio do poço") era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e cobras ao redor do pescoço que guardava a entrada do Hades, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem.

Euristeu, sabendo que Héracles só ficaria mais um ano sob suas ordens, estava desesperado de medo e, para seu décimo segundo trabalho, ordenou-lhe que descesse ao reino de Hades e trouxesse de volta o cão tricéfalo, Cérbero, que guardava as portas do inferno. Isto, tinha certeza, estava acima de suas forças; e o próprio Héracles duvidava que jamais conseguisse realizar essa temerária e perigosa façanha. Ofertou grandes sacrifícios aos deuses, pedindo sua proteção; suas preces foram ouvidas. A deusa Atena, e Hermes, mensageiro dos deuses, apresentaram-se a ele, acompanhando-o até à sombria caverna, pelo túnel longo e escuro que levava às portas do Mundo Subterrâneo. Ao percebê-los, as três cabeças de Cérbero puseram-se a uivar de maneira horrível, o que chamou a atenção de Hades; mas ao ver um deus e uma deusa em companhia de Héracles, perguntou-lhes o que procuravam.

- Meu senhor Euristeu ordenou-me de levar à terra o cão tricéfalo Cérbero que guarda esta porta, disse Héracles, e é pela vontade de Zeus, senhor da terra e do céu, que eu lhe obedeço. Deixe-me levar seu cão de guarda para poder cumprir as ordens recebidas. Prometo-lhe que Cérbero nada sofrerá e lhe será restituído, são e salvo.

Hades fechou a carranca e respondeu:

- Se você for capaz de carregar Cérbero nos ombros, sem feri-lo, então poderá levá-lo ao seu senhor Euristeu; mas, prometa trazê-lo de volta, ileso.

Então Héracles aproximou-se de Cérbero e, apesar de suas três enormes bocarras guarnecidas de dentes afiados e cruéis, ergueu o animal aos ombros e subiu pelo caminho que levava da caverna tenebrosa à luz do dia. O caminho era longo, áspero e íngreme, e pesada a sua carga; as três cabeças rosnavam e mordiam, durante todo o trajeto, porém Héracles, concentrando-se no pensamento de próxima libertação, não lhes dava atenção. Afinal chegou a Micenas. Euristeu ficou tão apavorado quando soube que Héracles trazia nos ombros o terrível cão tricéfalo, que se escondeu debaixo da cuba de bronze, mandando-lhe uma mensagem na qual lhe ordenava que se afastasse de Micenas para todo o sempre. Então, de coração leve, dirigiu-se Héracles para a caverna. Desceu pelo longo túnel e depositou Cérbero às portas do Inferno.


Mais um post feito pelo Príncipe dos Mares ! Galera lembrando , os deuses não tinham somente um nome , por exemplo :
Gaia  = Géia = Gea = Gê todos foram nomes dados a mesma deusa !
Possêidon = Poseidon = Posídon = Posidão
e por ai vai !  até a próxima galera ! Que Poseidon abençõe vocês !



fala ai galera como já disse vou complementar o trabalho do meu primo com mais monstros

                                                         *equidna*            



era uma criatura monstruosa da mitologia grega,morta por belerefonte com tronco de uma bela mulher e cauda de serpente em lugar dos membros, gigante como um titã era a única que podia copular com tiphon e desta união nasceram vários dos piores e mais assustadores dos monstros entre eles estão :
O cérbero.
Ortros , tão grande quanto seu irmão cérbero era um cão de duas cabeças 
A hidra de lerna.
A quimera.
ládon ,o dragão de cem cabeças


Além disso ,em sua união com seu filho ortros teve :
O leão de némeia 
A esfinge de tebas 
de sua descendência vieram também :


O dragão de cólquida,que guardava o velocino de ouro 
Ethon, a águia  gigante que comia todos os dias prometeu

                                                   *Ortros*


Ortro ou Ortros era um cão bicéfalo da mitologia grega, sua cauda era uma serpente.
Ortro era mascote de Gerião ,cuidava de seu gado na ilha de Eritéia onde foi morto por heracles no seu décimo trabalho




                                                             *Gerião*
            Gerião tinha três cabeças e três torsos.Era um ser cruel, cuja deformidade ia até os quadris.
irmão de equidna,Gerião habitava Erítia (a "vermelha"), uma das míticas ilhas das hespérides,sua lenda era ligada a herácles
 Seu cobiçado rebanho de bovinos vermelhos era guardado pelo pastor Eurítion e pelo cão Ortro, próximo ao local em que também pastava o rebanho de Hades , cuidado por Menetes.

Havendo Hércules recebido de Euristeu a incumbência de capturar o rebanho de Gerião, atravessa o Oceano na Taça do Sol e, chegando à Erítia após várias aventuras (dentre as quais a abertura do estreito de Gibraltar), liquida Ortros com sua clava e depois derrota Eurítion. Avisado por Menetes, Gerião trava com o herói um combate às margens do rio Ântemo, onde é finalmente é morto a flechadas. Hércules então segue sua jornada de volta à Grécia, enfrentando vários desafios.

                                                      *hipocampo*



Hipocampo é uma criatura mitológica partilhada pela mitologia Fenícia e Grega. Tem tipicamente sido descrito como cavalo na parte anterior do seu corpo como peixe na parte posterior como a cauda de um peixe escamoso, como um cavalo-marinho.
Na mitologia grega, o hipocampo servia de companhia e montaria às nereidas e de animal de tração ao carro de Poseidon. Seres com características semelhantes aparecem na arte de outras culturas, inclusive a Mesopotâmia e a Índia. Também foi representado em bronzes, prataria e pinturas da Antiguidade romana ao período barroco.

                                                            *empousa*
 A Empusa podia metamorfosear-se em uma jovem bela a fim de atrair suas vítimas e assim se alimentar. Ainda segundo o autor, ela pertence ao Mundo Subterrâneo e habita as noites de terrores. Pode aparecer às mulheres e crianças sob diversas formas para assustá-las.
Na mitologia grega, Empusa é um dos espectros de Hécate, deusa dos caminhos e da magia .Acreditava-se que Hécate vagava à noite pela terra, acompanhada por seu séquito de espectros, vista somente pelos cães, cujos latidos indicavam sua aproximação.Tinham garras afiadas, eram mistura de burro com mulher tinha patas desproporcionais ao seu corpo e as patas eram de bronze.
                                *esfinge*

Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo uma filha de Tifão e de Equidna .
Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera  mandou a esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge) para Tebas e, em Édipo Rei , pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge, decifra-me ou devoro-te:
Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? Ela estrangulava qualquer inábil a responder, dai a origem do nome esfinge, que deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular.
                               

Édipo resolveu o quebra-cabeça: O homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa uma bengala quando é ancião.
Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício. Versão alternativa diz que ela devorou-se.
                                              *hecatônquiros*
Os hecatônquiros , também conhecidos por Centimanos , eram três gigantes da mitologia grega, irmãos dos 12 Titãs e dos 3 Ciclopes, filhos de Urano e Gaia. Possuíam cem mãos(em algumas histórias, possuíam também, 50 cabeças).
         
Urano, que os hostilizava, acabou mandando-os para as profundezas do Tártaro. O seu filho Cronos que cumprira a profecia do oráculo de Delfos em que um de seus filhos iria mata-lo, ajudou-os a escapar e a montar a rebelião que culminaria com a castração de Urano. Depois da queda de Urano, Cronos sobe ao poder e os aprisiona no Tártaro. São libertados por Zeus, que os ajuda a montar uma emboscada. Como possuiam cem braços, eram hábeis venceram os Titãs junto com os deuses olímpianos e no comando Zeus, essa foi a famosa titanomaquia.
Depois de derrotar os Titãs, os hecatônquiros se estabeleceram em palácios no rio Oceanus, ficaram como guardiões das portas do Tártaro, onde Zeus havia aprisionado os Titãs.                                           *caribdis e scila*
          





----caribdis
 
Caríbdis  era um monstro marinho protetor de limites territoriais no mar. 
Durante sua existência como ninfa, Caríbdis se caracterizava por uma voracidade extrema. Quando Héracles passou perto de Messina, levando os bois de Gerião, roubou alguns dos animais e devorou-os. Ao tentar investir contra o herói, que tentava recuperar seu gado, Caríbdis foi fulminada por Zeus com um raio, e lançada às profundezas do mar, onde se transformou em um monstro marinho.
 Homero a chamava de "a divina Caríbdis", usando o mesmo adjetivo aplicado à bela ninfa das cavernas, Calipso.
Na tradição mitológica grega, Caríbdis era habitualmente relacionada a Scila, outro monstro marinho. Os dois moravam nos lados opostos do estreito de Messina, que separa a Itália da Sicília, e personificavam os perigos da navegação perto de rochas e redemoinhos. No cimo do rochedo, que não era tão alto quanto o penedo oposto de Scila, erguia-se uma figueira negra. Caríbdis propriamente dita ficava fora da vista. Três vezes por dia sorvia as águas do mar e três vezes por dia tornava a cuspi-las.
Quando Odisseu passou pelo estreito de Messina, foi arrastado pelo turbilhão de Caríbdis, após um naufrágio provocado pelo sacrilégio cometido contra os bois de Hélios. Conseguiu, porém, agarrar-se à figueira que ficava em frente à gruta do monstro e depois agarrar-se a um mastro do navio naufragado, conseguindo escapar e prosseguir sua viagem.
---------scila
Segundo o poeta romano Ovídio, Glauco era um humano que as divindades aquáticas resolveram transformar em uma criatura do mar, com uma barba verde-acinzentada, largos ombros, braços azulados, pernas curvadas com nadadeiras na extremidade. Ele se apaixonou pela ninfa Scila, que apavorada com sua aparição, põe-se a fugir, pelas águas, pelas rochas, pelas cavernas submarinas. Mas o amor do pobre Glauco era imenso e, desesperado, e ele se lança em perseguição da bela ninfa, implorando, aos prantos, que lhe conceda um pouco de atenção. Impassível às suas súplicas, Cila continua sua fuga, escondendo-se num lugar tão inacessível que jamais Glauco conseguiria encontrá-la. Depois de inúteis buscas, Glauco é obrigado a reconhecer sua derrota. Apenas algum poder superior lhe facultaria conquistar o afeto da formosa ninfa. Abatido, torturado, Glauco dirige-se à ilha de Ea, onde morava Circe, a feiticeira, e roga-lhe que o ajude a conquistar sua amada. Circe promete atendê-lo, mas acaba enamorando-se pelo deus marinho. Como Glauco a rejeita, agora é Circe quem põe-se a percorrer os mares, sem descanso atrás de seu amado. Como encantos de mulher revelam-se insuficientes, ela recorre a seus poderes de feiticeira, e decide transformar Scila em uma criatura tão horrenda e repulsiva que todo o amor de Glauco haveria de transformar-se em aversão. Sem ser vista, Circe derrama veneno nas águas de uma fonte onde a ninfa costumava banhar-se e retorna para a ilha de Ea onde aguarda pelos resultados. Quando Scila mergulha na água enfeitiçada seu belo corpo começa lentamente a transformar-se. Monstros horrendos surgem à sua volta, com ensurdecedor alarido. Aterrorizada, a ninfa procura afastá-los e fugir. Então descobre que os monstros são parte de si mesma, nascem de seu corpo. Desesperada corre ao encontro de Glauco e em seus braços chora longamente. Ele também lamenta a beleza perdida, mas recusa-se a permanecer com a antiga ninfa, pois o grande amor não existe mais.
O aterrorizante monstro marinho em que Cila se transformou tinha o torso de uma bela mulher mas, em volta da cintura, possuía seis cabeças de serpente com três fileiras de dentes e um círculo de doze cães ladradores. Os cães a alertavam quando um navio estava passando, de forma que ela pudesse capturar os navegantes.
Cila retira-se para longe e vai viver no estreito de Messina, entre a Sicília e a Itália, aterrorizando os mortais que antes a cortejavam, deslumbrados com sua extraordinária beleza. Na ilha de Ea, Circe inutilmente espera o retorno de Glauco. Revoltado com sua traição e crueldade, Glauco jamais quis visitá-la, passando toda a existência cultivando a lembrança de uma ninfa bela e doce, que um dia se perdeu nos feitiços do ciúme.

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